Karma Houdini

Um Karma Houdini é um vilão que nunca é punido (ou é insuficientemente punido) por suas más ações. Assim, quando a história termina, esse vilão não é realmente derrotado; ele/ela permanece em posição de continuar seus delitos, seja em relação aos protagonistas ou a um novo alvo ou, nos casos mais extremos, ainda é uma ameaça tanto quanto era antes, ou ainda pior.

Isso também diz respeito a corporações, espécies, organizações ou equipes que não são dissolvidas no final da história, portanto, ainda são capazes de representar uma ameaça, mesmo que alguns de seus majores ou agentes sejam mortos ou presos (por exemplo, Dead Tube).

1. O vilão é frustrado, mas não punido adequadamente na resolução. Isso geralmente acontece quando um vilão é simplesmente humilhado ou ferido de maneira cômica, mas só enfrenta uma punição temporária quando merece pior, não o suficiente para impedi-lo de atacar novamente no próximo episódio ou temporada. Exemplo: Sr. Gato de Kid vs. Kat.
2. O vilão foge no clímax da história. Provavelmente o tipo mais comum. Muitas vezes, o vilão escapa enquanto os heróis estão preocupados com algum outro perigo (geralmente que eles criaram), às vezes porque, na maioria das histórias, prevenir qualquer desastre causado por um vilão é mais importante do que ir atrás do próprio vilão. Às vezes, isso é feito para criar uma sequência, ou pelo menos deixar a história aberta para uma. Exemplos disso incluem Dr. garra Inspetor Bugiganga 2, Krang de As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras e o Coringa de LEGO Batman: O Filme. No entanto, isso não conta quando eles recebem suas punições justas na sequência final. Exemplo, o Imperador Palpatine esmagando a República Galáctica e a Ordem Jedi em Star Wars A Vingança dos Sith, mas sendo obliterado em Star Wars: Episódio IX, Thanos conquistando todos os heróis em Vingadores: Guerra Infinita mas conseguindo o que merece em Vingadores: Ultimato.
3. O vilão simplesmente sai da história depois de realizar sua ação e não é encontrado pelo herói novamente. Isso geralmente ocorre com antagonistas menores (ao contrário dos centrais), pois o cenário mais comum para esse tipo de Karma Houdini é que o protagonista simplesmente escapa do vilão, que não é visto novamente porque não são relevantes para o resto da história. Exemplo: João Honesto, Gideão, Stromboli e o Cocheiro em Pinóquio da Disney, Bomb Voyage de Os Incríveis e Escavador de Os Incríveis 2, DJ de Star Wars: Os Últimos Jedi, Ryuk de Death Note.
4. O vilão é perdoado no último segundo, sem ser verdadeiramente redimido. Esses vilões passam a história causando conflitos, mas quando o conflito acaba, os protagonistas não os guardam mal e, em alguns casos, os acolhem em seu grupo de amigos. Eles param de fazer o mal, mas nunca pedem desculpas e não demonstram nenhuma intenção de melhorar a si mesmos, e seus erros são varridos para debaixo do tapete. Exemplos: Isabela Keyes de Dead Rising ou Ren Yamai em Komi Can't Communicate.
5. O vilão vence no final da história, derrotando o herói (ou outros vilões) e tendo sucesso em todos os seus planos malignos. Por razões extremamente óbvias, este é, de longe, o tipo menos comum e pode-se razoavelmente esperar que ocorra apenas nas histórias mais sombrias, e é de fato muito comum nas histórias de terror modernas. Exemplos: As Irmãs Kankers de Du, Dudu e Edu Mai Mashiro em Dead Tube, Audrey II no final mais comum de A Pequena Loja dos Horrores, Mary Shaw em Gritos Mortais, Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo 2010, Bagul em A Entidade, e a encarnação do Coringa de Esquadrão Suicida.
6. O vilão é mais um babaca e assim muitos não veem a necessidade de puni-los (em geral, eles se punem). Esses tipos de vilões geralmente são de comédias, desenhos infantis ou até filmes de corrida (se o protagonista vencer) e, portanto, não são realmente ameaças. Por causa disso, muitos heróis simplesmente deixam o vilão fazer o que eles querem, desde que não causem muito dano.
7. O vilão é expulso e/ou exilado, mas não levado à justiça. Esses vilões são expulsos pelo herói ou alguma outra força do bem, mas não são derrotados adequadamente e muitas vezes têm a chance de voltar e causar mais danos. Exemplo: Fofo Felpudo, Agatha Trunchbull, Mina Loveberry.

Anotações importantes[]

• Falecidos e vilões Presumíveis falecidos geralmente não contam como Karma Houdinis; a única maneira de um personagem morto ou presumivelmente morto contar é se a morte/morte presumida acontecer por causa de forças ambientais e não porque alguém os matou, se é mais provável que eles tenham sobrevivido e escapado do que realmente morrido, ou se seu Karma Houdini depende do status da versão em que enfrentam Karma Houdini em um final e são derrotados em outro.
  • Vilões mortos-vivos que foram mortos, mas retornaram e continuam a cometer atrocidades sem punição também podem se qualificar em certas circunstâncias.
    • Isso também se aplica a vilões que foram mortos, mas foram completamente trazidos de volta à vida e escaparam da punição também. (por exemplo, Chucky).
  • Isso também vale para as Almas Condenadas, pois por elas serem amaldiçoadas significa que elas estão mortas, mesmo nos raros casos em que o vilão amaldiçoado não está morto, a condenação é sempre punição suficiente para ser considerada uma condenação para começar.
• Independentemente de quão indolor seja sua prisão, os vilões aprisionados não contam, pois são incapazes de representar uma ameaça física (fora de seu confinamento). Claro, ex-detentos que escaparam com sucesso da prisão podem contar (por exemplo, Azula).
• Vilões cujo status depende da escolha do jogador não podem se qualificar a menos que não recebam punição por suas ações em qualquer possível final do jogo.
• Vilões que tiraram a própria vida NÃO PODEM contar mesmo que tentem ou consigam escapar da punição.
• Vilões que são mortos por outro vilão ou um personagem neutro antes de serem punidos NÃO PODEM contar mesmo que não tenham sido pegos por um personagem mais poderoso, como um vilão que é.